Mas, graças a Deus, tudo tem dado muito certo. A recompensa é vista todos os dias, quando vejo minha filha sorrir e fazer planos para seu futuro, futuro esse que está sendo construído com minha ajuda, ajuda da minha família e seu esforço pessoal, é maravilhoso te-la como filha, para dar alegria, amor, respeito e toda dedicação que um ser humano necessita, sem pensar, nem nenhum instante, que estou fazendo um ato de bondade e sim, recebendo o maior significado do amor: uma filha. Somos uma família feliz.
O filho biológico é amado porque é filho; o filho adotivo é filho porque amado, ou seja, com o filho adotivo o amor vem primeiro.
Ser mãe é a maior dádiva recebida de Deus. Sempre desejei demais um filho e, como o amor de mãe é incondicional, não era importante como ele seria, porém, era necessário que, como a minha primeira filha, também fosse um ato de amor. O meu primeiro encontro com Gigi foi de muita emoção, a nossa descoberta... Em mim começou a nascer a semente de uma filha e nela a esperança de uma mãe. Todos os dias construímos sorrisos, lágrimas, vida, lar, uma família. A cada passo, por avanços e quedas, nos conhecemos e construimos o maior dos encontros: mãe e filha. Claro que temos atropelos, como todas as relações, afinal, desencontros afetivos também fazem parte do amor. Gigi não foi escolhida, foi descoberta. Ela simplesmente nasceu de outra mãe, a biológica, e Deus cruzou os nossos caminhos, fazendo-a nascer em meu coração e, em nossa troca de amor mútuo, nos completamos.
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