Por tanto amor, por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim...
Milton Nascimento
"... larva se acha linda, considera seu sujo casulo um palácio até virar borboleta e voar por ai. Quem não viu as flores não faz idéia de como elas são/cheiram."
Que todos nós libertemos as borboletas que teimam em manter-se presas nos casulos, sem coragem de buscar a si, o externo, de conhecer o novo, expandir horizontes constatando o quanto é bonito lá fora.
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