
Que fazes criança
de mãos tão pequenas,
tirando das ruas
teu raro sustento...?
Que te fazem os grandes
para sofreres nos olhos
a desesperança
o medo, a fome tamanha,
na vida sem riso e sem cama...?
Quem te explora o sorriso,
a brincadeira, a infância,
o corpo mendigo,
correndo, brigando,
matando outra gente
e junto, a tua inocência...?
De farrapos te vestem o mundo,
que dorme teu sono
e mata teus sonhos,
que finge o engano
de te ver sem te olhar
e de te olhar sem te ver...
Liza Carvalho12.11.00
de mãos tão pequenas,
tirando das ruas
teu raro sustento...?
Que te fazem os grandes
para sofreres nos olhos
a desesperança
o medo, a fome tamanha,
na vida sem riso e sem cama...?
Quem te explora o sorriso,
a brincadeira, a infância,
o corpo mendigo,
correndo, brigando,
matando outra gente
e junto, a tua inocência...?
De farrapos te vestem o mundo,
que dorme teu sono
e mata teus sonhos,
que finge o engano
de te ver sem te olhar
e de te olhar sem te ver...
Liza Carvalho12.11.00

Influenciada pelo feriado do Dia do Trabalho, eu não pude pensar em tema melhor para nossa reflexão no momento!
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