domingo, 7 de outubro de 2012

Hoje é ....

Meu aniversário


Mais um aniversário. É muito bom estar viva! com saúde, em paz (embora) alguns dias meio "pirada", linda e loira ...

     Quero muito mais da vida! Quero muito mais vida! E bênçãos de Deus!
     Que no ano que vem eu esteja mais magra!

 Exatos 36 anos de vida.
Tenho vivido intensamente cada precioso segundo de minha existência, afinal todos nós caminhamos rumo à morte, ela é inévitável.


Obrigada aos meus familiares, meu amor e amigos por tornarem a minha vida tão brilhante!


Se depender de mim terei pelo menos mais uns 65 anos pra encher o saco de vocês - mandando sms sem sentido a qualquer hora, falando absurdos (eu não acho), escrevendo minhas "coisas" aqui no blog, dando explicações lógicas pra tudo, ouvindo músicas que só eu conheço, rindo rindo rindo, criticando um monte de coisas... enfim, sendo eu mesma.

Grande beijo pra todos e Feliz Aniversário pra mim!


Afinal, hoje é meu aniversário!
Muitas coisas mudam em um dia, que dirá em 36 anos.
Por exemplo, ha 1 ano e quatro meses atrás eu não era operada de CB.

Ha 20 anos eu estava em plena adolescência.
Ha 30 anos eu ainda estava aprendendo a ler.
E ha 36 anos eu não era nem nascida.

Hoje eu sou mulher, profissional, trabalho no mundo que amo(mundo dos livros), sou mãe da Gigi, tia de lindos sobrinhos e sobrinhas.

Mas continuo sendo a menina danada e alegre que adorava brincar, namorar, dançar,
Adora redes sociais, blogs ... vive no mundo real, mas é viciada no mundo virtual.
A filha do Vitório e da Socorro
A neta do Raimundo e da Maria
Namorada do Erison

Aquela mesma que sonhava em ser várias coisas ......
E estou aqui, FELIZ, pois não é novidade para ninguém, que eu 
ADORO O DIA DO MEU ANIVERSÁRIOOOOOOOOOOOOO!!!!!
ADORO ABRAÇOS, FELICITAÇÕES, DEMOSNTRAÇÕES DE CARINHO, SURPRESAS ....ADORO BOLO, PARABÉNS PRA VOCÊ!

VIVA A BRENNDAAAAAA !!!!


Para terminar achei na net um texto da Martha Medeiros que fala um pouco o que é chegar aos 36 anos. 
Beijossss da Loira que ama viver ...



O texto que gostei e está aqui:

36 anos para ser feliz

Martha Medeiros

Uma notinha instigante na Zero Hora de 30/09: foi realizado em Madri o Primeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 36 anos. Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado.

A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes". É o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quanto era lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonato de tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.

Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular, aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aos sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde está você? Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança.

Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca. Pense bem: depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se no inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seu sotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma Samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy. Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o cara.

Depois que cumprimos as missões impostas no berço — ter uma profissão, casar e procriar — passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa loucura. Depois dos 36, conforme descobriram os participantes daquele congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.

Outubro de 1998

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