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Toda
ajuda dada em público é válida e ajuda na mobilização do bem, mas
caridade, de fato, é feita no anonimato. Vemos muitas pessoas se
mobilizando por uma causa justa ou por uma campanha de solidariedade. Um
exemplo contagia o outro e vira uma avalanche. Vemos, por exemplo esse
súbito e intenso amor aos animais estampado nas redes sociais. Qualquer
frase de incentivo e amor, vem acompanhado da cara de um gato ou de um
cachorro. Virou um verdadeiro zoológico. Sempre houve quem amasse o
animal? sempre, mas hoje parece 'politicamente correto' ficar
expressando isso exaustivamente. Toda manifestação no bem é saudável,
mas ela não indica, necessariamente que já aprendemos a amar mais. Quem
ama, ou seja, mobiliza as energias divinas que existem dentro de nós,
não tem apenas um único foco. Ama todas as criações de Deus, inclusive (
e esse é muito mais urgente) o homem. Por isso afirmei que a verdadeira
caridade, ou o verdadeiro amor, é aquele que ocorre no silêncio, no
anonimato, dentro da intimidade da nossa casa, diante dos que sofrem.
Não é somente participar de campanhas e lutas, mas dar seu tempo e sua
presença para minorar a dor alheia. Não basta a sensibilidade
expressada, é preciso que seja praticada. Quantos defensores de animais
são grosseiros, intolerantes e violentos com seus irmãos? Participar de
todo movimento pacífico (nenhuma violência é do bem) por proteção e
justiça é muito válido, mas sempre é bom nos questionarmos quem somos e o
que fazemos quando não estamos diante de um público.
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