sábado, 25 de junho de 2011

Na eterna busca de mim

Por tanto amor, por tanta emoção

A vida me fez assim

Doce ou atroz, manso ou feroz

Eu, caçador de mim

Preso a canções

Entregue a paixões

Que nunca tiveram fim

Vou me encontrar longe do meu lugar

Eu, caçador de mim


Nada a temer

Senão o correr da luta

Nada a fazer

Senão esquecer o medo

Abrir o peito à força

Numa procura

Fugir às armadilhas da mata escura



Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim

Vou descobrir o que me faz sentir

Eu, caçador de mim...

Milton Nascimento


"... larva se acha linda, considera seu sujo casulo um palácio até virar borboleta e voar por ai. Quem não viu as flores não faz idéia de como elas são/cheiram."


Que todos nós libertemos as borboletas que teimam em manter-se presas nos casulos, sem coragem de buscar a si, o externo, de conhecer o novo, expandir horizontes constatando o quanto é bonito lá fora.

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