segunda-feira, 2 de junho de 2008

Nos últimos momentos ... de KENNY MARIA.

O amor entre a Kenny e minha família foi a todo momento incondicional...

Os animais são assim especiais àqueles de nós que os amam. Nós faltamo-los quando são não mais longos com nós. Nós afligimo-nos para eles nas maneiras que são justas o mesmos que se afligindo para um ser humano amou um.

Alguns povos não querem um animal de estimação porque morrem! É compreensível ser relutante expo à morte mas, ao mesmo tempo, nós tornamo-nos immeasurably mais humanos porque nossos animais morrem. Quando nós vivemos com animais nós somos mais no tune com os ritmos do planeta do dia à noite e da estação à estação porque nossos companheiros nos fazem mais cientes das mudanças em torno de nós. Nossos animais do companheiro ensinam-nos sobre os presentes simples de um dia bonito, de uma refeição boa e de um toque delicado.


E nós aprendemos de nossos animais. Os animais não estão receosos morrer, eles mostram-nos que o fim da vida pode ser enfrentado sem medo. Podem ensinar-nos aceitar a morte como uma abertura para o amor e querer saber.


E assim foi a Kenny ... até seu último suspiro.

Houve um sorriso, tão completo e tão sincero quanto o anterior. Sorriso também de corpo inteiro e todo meu.

A história então, se esfacela:

KENNY me dá um aperto de mão mais caloroso, me fita com seus olhos incandescentes e sorri, fogosa:- É muito bom mesmo você estar aqui comigo! - Estoura ela.

O sorriso, entretanto, não morre. Não, meus amigos, o sorriso continua lá. Gostaria de poder afirmar que ele permanecia congelado em seu rosto, mas naquele momento não havia nada congelado em kenny: ela estava em ebulição, faiscando.

Sejamos sinceros: seu corpo inteiro sorria pra mim.Quem não suportou o calor fui eu: fracassei em gerir tamanho sorriso e cedi ante a pressão do seu carinho. Kenny me derrubou com uma erupção de amor.

Percebo agora o quão piedosa era a minha falecida versão conveniente dos fatos: eu não sabia o que fazer, não sabia em que buraco me enfiar. De que maneira poderia me defender daquela salva maciça de paixão sendo arremetida contra mim? O tal sorriso de corpo inteiro - há pouco desejado - era um fardo incômodo do qual eu precisava me livrar.

Sem meios de corresponder aos sentimentos que Kenny disparava, eu ia fraquejando sob sua força.Desse modo, e muito à revelia, não consigo preencher a lacuna queminha NEGUINHA faz, em tudo e em todos os lugares vejo aquela Preta arrogante e carinhosa ....

Resolvi então, seguir minha caminhada, peguei meu computador e naveguei. E enquanto eu abria os sites, bloqueando minha visão de Kenny, tive um último relance de seu rosto. Ela sorria. Ainda.Inexpugnável em meu refúgio, não sei por mais quanto tempo kenny sorriu.

Por fim, deve ter desistido: afirmou um suspiro, jogou a cabecinha em minhas mãos, e toda manhosa ... se foi. Seu coração ainda deu algumas batidinhas, mas.... parou - para o meu desespero. As facturas e os cortaditos, quando vieram, foram consumidos em silêncio.

Foi a sensação mais horrível embrulhar a minha "filhotinha" e coloca-la em seu caixãozinho ...
Todos choramos ... e finalmente, com uma dor imensurável em meu coração entreguei a minha bebezinha para o Luis Otávio, enterra-la.

............. não consigo mais digitar, dps continuo.

Nenhum comentário: