sexta-feira, 11 de julho de 2008

Busco-te.

Por
Nazarethe Fonseca
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Busco-te como o amor ausente,
Aquele que partiu em busca de outras aventuras,
Tua ausência eu sinto em minha pele, em minha boca.

Seu amor deixou sobre meu corpo a marca dos que amaram,
A solidão.
Não ouso mais proferir teu nome.
Não saberia qual chamar.

Nos lençóis que me cobrem, nas doces e lentas horas do dia,
Você não vive mais, não esta mais ao alcance de meu coração.
Porque você não pode me mudar.
E eu não pude mudar você.

Ah! Eu te busco dentro de minha alma vazia,
Dentro do meu coração desabitado.
Quando a chuva molha as calçadas desertas,
E quando o sol surge preguiçoso.
Eu tento adivinhar a cor de teus olhos que amarei.

Procuro a luz de seu olhar adorável em cada réstia de porta.
Nos pequenos gestos,
Nas horas lentas de uma noite graciosa.
Bem ali, vê?É o mar, a beira da praia,
Onde juntos podemos andar quando assim desejar.

Busco-te sim, pois ainda desejo amar.
Sem nome, ou face definida.

Eu te acharei.

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